quinta-feira, 25 de março de 2010

Passatempo bebe feliz



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Pasatempo válido de 15 de Fevereiro a 31 de Março de 2010.


Regulamento

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Regulamento Concurso Cereais Nestlé

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Concurso válido de 1 de Março de 2010 a 30 de Junho de 2010

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Embarca em grandes aventuras, com Choco Krispies

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Participa! Ler faz crescer.

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Cada talão de compra é válido apenas para uma participação.

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"Pedalar-à-Aventura"


A skip está a oferecer biciletas para que possa partilhar experiências e viver aventuras com os seus filhos. Para participar basta escrever no Mural da Skip Portugal a sua maior aventura em bicicleta e esperar que votem na sua história.

A cada sexta-feira, até à data final do passatempo, serão premiadas com uma bicicleta as duas aventuras mais votadas pelos utilizadores.


DATA

19/03/10 a 02/04/10

REGRAS

- A votação será feita pelos utilizadores através do "gosto"
- A contagem dos "gostos" será válida até as 00:00 de cada sexta-feira
- Não serão consideradas participações que contenham linguagem que possa ferir a susceptibilidade dos utilizadores.

PRÉMIOS

- Será oferecida uma bicicleta aos vencedores semanais que, para levantar o prémio, deverão contactar:

m@mpublicrelations.pt

Amostras gerais

http://www.lipton.pt/index.aspx?theURL=lipton_ice_tea

http://www.mamasebebes.pt/registo

http://www.hero.es/herobaby/pertenece/html/index.php

http://www.passatemponobreextra.com/#/como-participar

http://www.lacoste-parfums.com/free-sample/

http://www.pedigree.pt/higieneoral/amostras.aspx

http://www.orderyourdosingdevice.com/pt_PT/order.php?campaign_id=ARIEL

http://www.royalcanin.pt/main.aspx

http://www.imponline.com.pt/segredos-doces-e-salgados/

Amostras Grátis,

pedir por e-mail: info@nutriben.pt

http://sionandassociates.com/tb-sample.htm

https://www.obtampons.com/mightysmall/en/register.jsp

http://www.evax.pt/tvh/finaysegura

http://www.tena.pt/Mulheres/produtos/amostra-gratis/

http://www.johnsonsbaby.pt/recrutamento.php

http://survey.askme.net/Participants/takeSurvey/210/0/x6Q3Qh0Ir5eScH05gg==

http://www.aptamil.pt/Main/Registo.aspx

http://www.bledina.pt/Registo/tabid/68/language/pt-PT/Default.aspx

http://www.kelloggs.pt/registo.php

https://www.hardrock.com/estore/services/customer/AllAccessRegistration/AllAccess_kit_Signup.asp?sid=631

Vaca de pluche

Vaca peluche e pequeno diario para bébé - Cow and Gate

http://www.cowandgate.co.uk/en/beginQuickJoin.asp

Utilizei alguns truques:
1º Clica no link: http://www.cowandgate.co.uk/en/beginQuickJoin.asp

2º Seleciona: “Yes please, I want it all!”

3º Código promocional: PRB0608C , se este não for aceite, tens que mudar o “608” até aceitar! Importante!

4º No segundo quadro, coloco a minha data de aniversario, escolho "Keep my profile privat"

5º Em “Postecode” e "You Postecode" tens que colocar um código postal inglês, eu utilizei “PO1 3xx”, com dois XX nos últimos 2 números!

Amostras Grátis

Vários links onde se pode fazer inscrição online e pedir amostras


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Mandar um mail a pedir amostras para este endereço: bebe.confort@dorel-pt.com, Babycare@sfd.pt

terça-feira, 23 de março de 2010

Inversão Uterina

A inversão uterina é um distúrbio no qual o corpo do útero vira do avesso  através do colo do útero até o interior da vagina ou inclusive além da abertura vaginal. Trata-se de um distúrbio muito pouco frequente. A inversão uterina geralmente ocorre quando um medico inexperiente aplica pressão excessiva sobre o fundo do útero ou puxa com muita força o cordão de uma placenta que ainda não descolou. A inversão uterina é uma urgência médica e pode acarretar choque, infecção e morte. Para que o útero volte ao estado normal (seja reinvertido), o médico o empurra de volta através do canal vaginal, coloca uma sonda no interior da vagina e mantém o orifício vaginal fechado. A seguir, ele instila solução salina do interior do útero através da sonda para expandir a vagina e reinverter o útero. A cirurgia raramente é necessária. Geralmente, a mulher recupera totalmente após este procedimento.

Hemorragia puerperal

A hemorragia puerperal é a perda superior a meio litro de sangue durante o trabalho de parto, quando a placenta é expulsa. Este distúrbio é a terceira causa mais comum de morte materna durante o parto, após as infecções e complicações da anestesia. As causas de hemorragia puerperal variam e a maioria delas é evitável. Uma das causas é o sangramento da área onde a placenta descola do útero. Esse sangramento pode ocorrer quando o útero não contrai adequadamente por ter sido distendido excessivamente, pelo trabalho de parto prolongado ou anormal, pelas múltiplas gestações ou pela administração de um anestésico miorrelaxante durante o trabalho de parto. A hemorragia puerperal também pode ser causada por lacerações produzidas por um parto espontâneo, por tecido (em geral partes da placenta que não descolaram adequadamente) que não foi expelido durante o parto ou por uma concentração sanguínea baixa de fibrinogênio (um importante factor de coagulação do sangue). A perda sanguínea grave geralmente ocorre logo após o parto, mas pode ocorrer até um mês mais tarde.

 

Prevenção e Tratamento

Antes da mulher entrar em trabalho de parto, o médico institui medidas para evitar a hemorragia puerperal. Uma delas consiste no tratamento de doenças como a anemia. Uma outra é a obtenção do máximo possível de informações relevantes sobre a gestante. Por exemplo, saber que a mulher possui uma quantidade maior de líquido amniótico, uma gestação múltipla, um tipo sanguíneo incomum ou se ela apresentou episódios anteriores de hemorragia puerperal pode permitir ao médico preparar-se para enfrentar possíveis distúrbios hemorrágicos. O médico tenta intervir no parto o mínimo possível. Após a placenta ter descolado do útero, é administrada ocitocina à mulher para ajudar o útero a contrair e reduzir a perda sanguínea. Quando a placenta não descola espontaneamente até 30 minutos após a liberação do concepto, o médico a remove manualmente. Quando a expulsão foi incompleta, ele remove os fragmentos remanescentes manualmente. Em casos raros, fragmentos infectados da placenta ou de outros tecidos devem ser removidos cirurgicamente (por curetagem). Após a expulsão da placenta, a mulher é monitorizada por pelo menos uma hora para se assegurar que o útero contraiu e também para se avaliar o sangramento vaginal. Quando ocorre um sangramento intenso, o abdómen da mulher é massajado para auxiliar a contracção do útero e, a seguir, a ocitocina é administrada continuamente através de um cateter intravenoso. Quando o sangramento persiste, a mulher pode necessitar de transfusão sanguínea.

O útero pode ser examinado, verificando-se a presença de lesões ou de fragmentos retidos de placenta e de outros tecidos. Esses tecidos podem ser removidos cirurgicamente. Ambos os procedimentos exigem o uso de um anestésico. O colo do útero e a vagina também são examinados. Uma prostaglandina pode ser injectada na musculatura uterina para ajudar na sua contracção. Quando o útero não pode ser estimulado para que contraia e reduza a hemorragia, pode ser necessária a realização de uma ligadura de artérias que levam sangue ao útero. Devido à abundante irrigação sanguínea da pelve, este procedimento não produz um efeito duradouro após o sangramento ser controlado. A histerectomia (remoção do útero) é raramente necessária.

Infecções Pós-parto

Infecções Puerperais

O médico suspeita que uma mulher apresenta uma infecção puerperal (que ocorre no pós-parto) quando ela está com uma temperatura de 38,3°C ou mais em duas ocasiões distintas com um intervalo mínimo de 6 horas depois das primeiras 24 horas após o parto e quando não existe uma outra causa evidente (p.ex., bronquite). Mesmo durante as primeiras 12 horas após o parto, uma temperatura de 38,3°C ou mais pode ser sinal de uma infecção, embora provavelmente não o seja. As infecções relacionadas directamente ao parto ocorrem no útero, na área que circunda o útero ou na vagina. Infecções renais também podem ocorrer logo após o parto. Outras causas de febre (p.ex., coágulos sanguíneos nos membros inferiores ou uma infecção mamária) tendem a ocorrer 4 dias ou mais após o parto.

 

Infecções Uterinas

As infecções puerperais geralmente começam no útero. Uma infecção do saco amniótico (as membranas que contêm feto e o líquido amniótico que o envolve) e a febre durante o trabalho de parto podem resultar em uma endometrite (infecção do revestimento uterino), em uma miometrite (infecção da musculatura uterina) ou em uma parametrite (infecção das áreas em torno do útero).

Em determinadas condições, as bactérias que vivem na vagina saudável podem causar uma infecção após o parto. Essas condições, as quais aumentam a vulnerabilidade da mulher às infecções, incluem a anemia, a pré-eclâmpsia (hipertensão arterial, proteinúria [presença de proteínas na urina] e o edema [retenção líquida] durante a gestação), exames ginecológicos repetidos, um tempo superior a 6 horas entre a ruptura das membranas e o parto, o trabalho de parto prolongado, a cesariana, a retenção de fragmentos da placenta dentro do útero após o parto e a hemorragia puerperal (sangramento excessivo após o parto).

Os calafrios, a cefaléia, a sensação de mal-estar generalizado e a perda de apetite são comuns. Geralmente, a mulher apresenta palidez, aumento da frequência cardíaca e um número anormalmente elevado de leucócitos. O útero tornasse doloroso e macio. A secreção do útero, a qual pode variar em quantidade, é fétida. Quando os tecidos que circundam o útero são afectados, a dor e a febre são intensas. Os tecidos inflamados mantêm o útero doloroso e volumoso fixo no lugar. As complicações podem incluir a peritonite (inflamação do revestimento abdominal) e a tromboflebite pélvica (coágulos sanguíneos nas veias pélvicas), com o risco de embolia pulmonar (deslocamento de coágulos sanguíneos até os pulmões). As toxinas (substâncias venenosas) produzidas pelas bactérias que causam as infecções podem atingir níveis elevados na corrente sanguínea (endotoxemia), podendo levar ao choque tóxico, uma condição potencialmente letal na qual a pressão arterial cai dramaticamente e a frequência cardíaca aumenta. O choque tóxico pode acarretar uma lesão renal grave e inclusive a morte.

 

Diagnóstico e Tratamento

Para diagnosticar uma infecção, o médico examina os pulmões e o útero da mulher e solicita a realização de culturas de amostras da urina e da secreção uterina. Ele tenta prevenir ou tratar as condições que podem acarretar infecções. O parto vaginal raramente causa uma infecção. Quando ela ocorre, geralmente é realizada a administração intravenosa de um antibiótico até a mulher não apresentar febre por 48 horas.

 


Infecção Renal

A pielonefrite (infecção renal), causada por bactérias que se disseminam a partir da bexiga, pode ocorrer após o parto. Algumas vezes, a infecção é decorrente da passagem de uma sonda na bexiga para eliminar a urina acumulada durante e após o trabalho de parto. A infecção pode iniciar durante a gestação, com a presença de bactérias na urina mas sem sintomas.

Quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir a febre alta, a dor na região lombar ou no flanco, uma sensação de mal-estar generalizado, a constipação e, ocasionalmente, a dor à micção. Geralmente, é realizada a administração intravenosa de um antibiótico até a mulher não apresentar febre por 48 horas. É realizado o exame de amostras de urina para a identificação das bactérias e o antibiótico é trocado quando as bactérias apresentam resistência a ele.

A mulher continua o tratamento com antibióticos orais por 2 semanas após deixar o hospital. A ingestão de grandes volumes de líquido ajuda a manter uma boa função renal. Uma outra amostra de urina é examinada 6 a 8 semanas após o parto, para se verificar a não permanência de qualquer bactéria.

 

Outras Infecções Puerperais

A febre que se manifesta 4 a 10 dias após o parto pode indicar a presença de uma tromboflebite de safena (presença de um coágulo sanguíneo no membro inferior), a qual é tratada com calor, enfaixamento e elevação do membro. Anticoagulantes podem ser necessários. A tuberculose latente pode ser reactivada após o parto e é tratada com antibióticos.

A febre que ocorre mais de 10 dias após o parto é frequentemente causada por uma mastite (infecção mamária), embora a cistite (infecção da bexiga) também seja comum. Essas infecções são tratadas com antibióticos. Uma mãe com uma infecção mamária deve continuar a amamentação porque ela reduz o risco de formação de um abcesso mamário. Esses abcessos são raros, são tratados com antibióticos e, geralmente, são drenados cirurgicamente.

O Que Esperar Após o Parto

Durante 6 a 8 semanas após o parto, a mãe pode apresentar alguns sintomas leves e temporários à medida que o seu organismo se readapta ao estado de não gravidez. Nas primeiras 24 horas, a frequência de pulso cai e a temperatura pode aumentar discretamente. Ela pode esperar uma secreção vaginal sanguinolenta durante 3 a 4 dias, a qual, no decorrer de 10 a 12 dias, torna-se castanho clara e, finalmente, branco amarelada.

Os absorventes íntimos ou tampões, trocados frequentemente, podem ser utilizados para absorver a secreção. Após o parto, o útero dilatado continua a contrair, tornando-se progressivamente menor, até retornar ao seu tamanho normal. Essas contracções irregulares muitas vezes são dolorosas e podem ser tratadas com analgésicos.

As contracções duram 5 a 7 dias e podem aumentar de intensidade pela lactação, uma vez que a hormona ocitocina, libertado naturalmente neste período para iniciar o fluxo de leite (reflexo de descida), também estimula as contracções uterinas. Após 5 a 7 dias, o útero normalmente está firme e não é mais sensível à palpação, mas o médico ainda consegue palpá-lo através da parede abdominal.

Ele está localizado a meio-caminho entre o osso púbico e o umbigo. Na segunda semana após o parto, o útero não pode mais ser palpado. Entretanto, o abdómen da mulher demora meses para voltar a ser plano como era antes da gravidez, mesmo quando ela pratica exercícios. As estrias podem permanecer perceptíveis durante um ano.

 

No Hospital

A equipe hospitalar faz o máximo possível para minimizar o risco de sangramento, dor e infecção da mãe. Após a eliminação da placenta, a ocitocina é administrada à paciente para estimular a contracção do útero e o seu abdómen é periodicamente massajado por um enfermeiro para ajudar o útero a contrair. Esses procedimentos ajudam a assegurar que o útero contrai e permanece contraído para evitar a hemorragia.

Quando a anestesia geral é utilizada durante o parto, a mãe é controlada durante 2 a 3 horas após o parto, geralmente em uma sala de recuperação bem equipada com sistemas de administração de oxigénio, de reserva de sangue compatível e de perfusão de líquidos intravenosos. Após as primeiras 24 horas, a recuperação é rápida. A mãe pode ter uma dieta normal assim que desejar, algumas vezes logo após o parto.

Ela deve levantar-se e caminhar assim que possível. Ela pode iniciar os exercícios de fortalecimento da musculatura abdominal, frequentemente no dia seguinte ao parto. As flexões abdominais com os joelhos flexionados realizadas na cama são eficazes. Antes da alta hospitalar, é realizado um hemograma completo da mãe para se assegurar que ela não apresenta anemia. Quando um outro exame de sangue revela que ela nunca teve rubéola, ela é vacinada no dia da alta hospitalar.

 

Quando o seu tipo sanguíneo é Rh-negativo e ela teve um filho com tipo sanguíneo Rh-positivo, a imunoglobulina Rh0(D) é administrada dentro dos 3 dias que sucedem o parto. Esta medicação combinasse com os anticorpos produzidos pela mãe contra o sangue de seu filho e os destroem. Esses anticorpos podem ameaçar as gestações futuras. A depressão leve (depressão do pós-parto, frequentemente denominada tristeza do parto) é comum, manifestando-se geralmente nos 3 dias que sucedem o parto e, comummente, durando menos de 2 semanas.

Frequentemente, o suporte familiar é o melhor tratamento. A depressão combinada com o desinteresse pelo filho, ideias suicidas ou violentas, alucinações ou comportamento bizarro é considerada anormal e, geralmente, o tratamento é necessário. A ocorrência da depressão grave é mais provável em mulheres que apresentavam uma doença mental antes da gravidez.

 

Em Casa

A mãe e a criança geralmente deixam o hospital 24 horas após o parto quando ambos estão saudáveis. De fato, muitos médicos dão alta hospitalar para a mãe até 6 horas após o parto quando ela não apresenta complicações e não foi submetida à anestesia. Mesmo apesar dos problemas importantes serem raros, o médico, a equipe hospitalar ou o plano de saúde geralmente programam uma visita domiciliar ou um programa de acompanhamento rigoroso.

A mãe pode tomar duches ou banhos de banheira, mas ela deve evitar as duches vaginais durante pelo menos 2 semanas após o parto. A lavagem da área em torno da vagina com água morna 2 a 3 vezes ao dia ajuda a aliviar a dor. A dor decorrente de uma episiotomia pode ser aliviada com banhos de assento mornos realizados várias vezes ao dia durante o tempo que for necessário.

Quando necessário, ela pode tomar laxantes para evitar a obstipação, a qual pode causar hemorróidas. As hemorróidas podem ser tratadas com banhos de assento mornos. As mamas tornam-se ingurgitadas com leite durante os primeiros estágios da lactação (produção de leite) e podem tornar-se duras e dolorosas. Quando a mãe não vai amamentar o filho, podem ser prescritos medicamentos que suprimem a produção de leite. Contudo, a produção de leite reaparece quando ela deixa de usar o medicamento.

A mãe pode retomar as actividades normais quando se sentir capaz, pode voltar a ter relações sexuais assim que ela desejar e se sinta confortável. Como a gravidez é possível, contraceptivos devem ser utilizados ou a relação sexual deve ser evitada.

Os médicos geralmente aconselham a mãe a não engravidar novamente durante vários meses após o parto para que ela possa se recuperar completamente. os contraceptivos orais são iniciados após a primeira menstruação, independentemente da mãe estar ou não amamentando. Alguns médicos recomendam o início dos contraceptivos orais ainda mais cedo (na primeira semana após o parto) para as mães que não estejam amamentando.

 

O diafragma pode ser colocado somente após o útero recuperar seu tamanho normal, aproximadamente 6 a 8 semanas após o parto. As mães que não estão amamentando geralmente voltam a ovular (liberar um óvulo do ovário) aproximadamente 4 semanas após o parto, antes da primeira menstruação. No entanto, a ovulação pode ocorrer mais cedo.